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Clube de Coleção de arte

Uma boa dica para começar a colecionar arte é fazer parte dos clubes dos colecionadores do Museu de Arte Moderna de São Paulo .Os sócios dos clubes da Gravura, Fotografia e Design recebem a cada ano cinco trabalhos inéditos de altíssima qualidade de artistas convidados pela Curadoria do museu a participar do projeto.

As obras são produzidas em tiragens de 100 exemplares e uma delas passa a integrar o acervo do museu.A curadoria da área de gravura fica a cargo de Cauê Alves e, na área de fotografia, de Eder Chiodetto

Já passaram pelos clubes: Irmãos Campana, Nelson Leirner, German Lorca, Marcelo Rosembaum, Claudio Edinger,Adriana Varejão, Ernesto Neto, Tuca Reinés,Tomie Ohtake, Arcangelo Ianelli, Luiz Paulo Baravelli ,Eduardo Recife, Boris Kossoy, entre muitos outros…

Atualmente os Clubes – que tem custo anual de R$3.600 – atingiram o número máximo de cem associados e tem uma lista de espera de novos interessados no colecionismo de imagens.

Para mais informações,  entrar em contato  pelo email clubes@mam.org.br ou pelo tel. 5085-1406.

LUIZ BRAGA

GUILHERME MARANHÃO

ROSANGELA RENNÓ

MARCELO ROSENBAUM

Capim Dourado: Design do Jalapão

De 14 Julho a 12 de Agosto, A CASA ,museu do objeto brasileiro recebe a exposição Capim dourado: costuras e trançados do Jalapão; uma oportunidade para o público de São Paulo apreciar e adquirir peças artesanais produzidas com esta espécie vegetal por artesãos de 5 comunidades situadas na região do Jalapão, no estado do Tocantins.

O capim dourado é uma “sempre-viva” da família das Eriocauláceas, a syngonanthus nitens, que significa “brilho”, e originados dele estarão expostos os mais variados tipos de objetos – potes, jarros, fruteiras, porta-pratos, bolsas, bijuterias, entre outros – confeccionados por meio de técnica artesanal herdada dos índios Xerente e repassada aos moradores do povoado de Mumbuca há cerca de 80 anos.O capim dourado, ou capim de vereda, como era chamado antigamente, é uma matéria-prima típica da região do Jalapão e vem sendo alvo da biopirataria, contrabandeada em outras áreas do Brasil central e promovida por meio da concorrência ilegal sobre a espécie.

Com o reconhecimento da matéria-prima e da produção artesanal do capim dourado, grandes artistas do design brasileiro, como Marcelo Rosembaum, já trabalharam com estas comunidades, agregando novos valores ao produto.De um modo geral, o artesanato com o capim dourado é produzido por homens, mulheres e crianças a partir dos 10 anos de idade.

Para costurar as hastes do capim dourado, os artesãos usam a “seda” do buriti, palmeira que nasce nas veredas e nas matas ciliares da região. A “seda” é obtida pela extração da fibra encontrada no interior do “olho” ou “folha flecha”, o talo de uma folha nova do buriti. O processo da costura do capim dourado exige muita paciência, atenção e cuidado. O material, embora flexível, é frágil, quebrando com facilidade durante o manuseio. Atualmente, alguns artesãos incrementam suas peças com materiais mais modernos como fios coloridos, sementes, miçangas e até linhas douradas importadas da China.